Ao vento...
- Ligia Contreras
- 24 de jul. de 2018
- 1 min de leitura
Atualizado: 18 de jan. de 2021
Como um pássaro que entende
que permanecer pode ser ainda mais perigoso
Abro o peito contra o vento
e deixo que as palavras ganhem alento. Já não as tenho. Me despeço enquanto escrevo.
Que elas cheguem a lugares inusitados e distantes
e que sejam leves, ainda que pulsantes
que ecoem por tempos e tempos
que sejam doce nos lábios dos amantes
que sejam lágrimas nos olhos dos que perdem.

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